Informativo

Professores do Departamento de Fitotecnia da UFV atuam na cadeia produtiva de bioquerosene de aviação

Os professores Sérgio Y. Motoike, José A. Saraiva Grossi e Leonardo D. Pimentel, do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), participaram do marco inicial de desenvolvimento da cadeia produtiva do bioquerosene de aviação no Estado de Minas Gerais. Em reunião ocorrida no Palácio Tiradentes (sede do governo estadual em Belo Horizonte), na última 5a feira 23 de outubro, em que estiveram presentes os referidos professores da UFV, o Governo do Estado de Minas Gerais, representado pelas Secretarias de Agricultura e de Desenvolvimento, e as principais companhias ligadas à aviação comercial mundial, KLM – Royal Dutch Airlines, SkyNRG, Boing, Gol e a Fundação Européia BE-Basic, dentre outras instituições, foi firmado acordo para desenvolvimento de projetos colaborativos referentes ao desenvolvimento da cadeia produtiva do Bioquerosene para a Aviação no Estado de Minas Gerais. No evento, o Prof. Sérgio Motoike apresentou os trabalhos pioneiros desenvolvidos na UFV com a cultura da macaúba aos diretores das referidas Cias aéreas, consolidando a cultura da macaúba como a matéria prima principal a ser explorada para produção do bioquerosene de aviação. De acordo com o Sub-Secretário de desenvolvimento estratégico do Estado, Luiz A. Athaide, e o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Neres, a cultura da macaúba terá prioridade nas ações do governo estadual, dentre as quais estão previstas a construção de uma biorrefinaria próximo ao aeroporto Tancredo Neves, colocando o aeroporto internacional de Confins como modelo mundial (aeroporto “verde”).
Segundo o prof. Leonardo Pimentel, essas ações estão relacionadas aos acordos internacionais assinados pelas principais Cias aéreas que se comprometem a reduzir 20% das emissões de gases de efeito estufa até o ano de 2020. Para isto, é necessário a substituição parcial do querosene fóssil pelo bioquerose, que é um combustível renovável, produzido a partir de óleos vegetais ou da cana-de-açúcar. Isto trará investimentos e alavancará o desenvolvimento sustentável do estado de Minas Gerais, uma vez que só a Cia aérea GOL tem capacidade de consumir meio bilhão de litros de bioquerosene/ano.
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